Dama da nobreza francesa nascida em Hôtel de Breteuil, Paris, uma das
primeiras pessoas que explicou o cálculo de Newton e o de Leibniz e
sempre debateu sobre a comparação entre a filosofía natural newtoniana e
o covitalismo de Lebniz.
Descendente de uma ilustre, nobre e
rica família francesa, era filha do Barão De Breteuil, então Introdutor
de Embaxadores da corte do rei Luis XIV de França, em Versailles.
Muito inteligente, recebeu excelente educação por parte de seus
preceptores e tutores no castelo de Breteuil, e sempre demonstrou grande
facilidade em aprender línguas, ciências e matemática. Aos doze anos
lia, falava e escrevia fluentemente alemão, latim e grego e passava a
maior parte de seu tempo trancada em seus aposentos, estudando. Também
possuía talento artístico e adorava dançar, tocar clavicórdio e cantar
árias de ópera, fazia teatro e, nas horas vagas, praticava equitação.
Aos 19 anos, casou-se por conveniencia com o Marquês Florent-Claude Du
Châtelet-Lomont, nobre cavaleiro e oficial do Exército de Sua
Cristianísima Majestade. Após três filhos o casamento foi desfeito em
comum acordo, pis ela não se adaptou a vida militar do marido, arredia
aos salões da vida na corte de Versailles. Aos 24 aoos teve por amante
Louis François Armand de Vignerot Du Plessis, 3er duque de Richelieu
(1696-1788) por cerca de um ano e meio e com quem aprofundou seus
conhecimentos em literatura e filosofía.
Em seguida começou a
estudar geometria com o matemático, astrônomo e físico da Academia de
Ciencias, Moreau de Maupertuis, um ardente defensor das teorias de
Newton. Conheceu Voltaire (1733), dez anos mais velho que ela, com quem
manteria um longo romance e realizaria um grande número de experimentos.
Ele a aproximou do Duque de Richelieu e viabilizou sua introdução nos
meios científicos e do governo.
Participou (1737) de um
concurso da Academia das Ciencias de França, para o melhor ensaio sobre a
natureza do fogo. Fez uma revisão da teoria gravitacional de Newton que
publicou no Journal des Savants um ano mais tarde.
Escreveu
um texto de física em francês, intitulado Institucións de Física,
publicado de forma anónima (1740). Grávida de um de seus amantes,
Jean-François, Marquês de Saint-Lambert (1716-1803), iniciou (1745) uma
tradução comentada do Principia de Newton, porém só publicada
postumamente dez anos depois (1759). Como prevendo uma fatalidade,
termina a tradução pouco antes de dar a luz a uma filha no Palacio Ducal
de Lunéville. Faleceu poucos dias depois de problemas pós parto e o rei
polonês Estanislao I ordenou que se fizessem funerais nacionais em sua
honra, e foi sepultada na catedral de Lunéville. Para completar o seu
trágico romance de menos de dois anos com o capitão Saint-Lambert, a
criança também não sobreviveu.
Fonte: DEC da UFCG
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