Nascida em Turim no dia 22 de abril de 1909 em uma família judia,
foi reconhecida com o Prêmio Nobel de Medicina em 1986 junto com Stanley
Cohen por suas pesquisas sobre o crescimento das células neurológicas.
Levi-Montalcini se formou em Medicina pela Universidade de Turim em
1936, e trabalhou como assistente do histólogo Giuseppe Levi. Quando
começou a Segunda Guerra Mundial e devido às ameaças de perseguições
antissemitas, ela se mudou para Bruxelas, onde colaborou com o Instituto
Neurológico durante um ano.
Em 1940, após a entrada das tropas de Hitler na Bélgica, retornou à
Itália e organizou em sua casa um pequeno laboratório de
neuroembriologia experimental. Durante a guerra, viveu clandestinamente
em Florença e trabalhou como médica das tropas americanas até,
finalizada a guerra, voltar a trabalhar na Universidade de Turim.
Em 1947, se mudou para os Estados Unidos após o convite do professor
Viktor Hamburguer para ir à Washington University de St. Louis, onde
foi pesquisadora e professora de Neurobiologia. Entre 1954 e 1960,
trabalhou junto com o bioquímico americano Stanley Cohen na
identificação do fator de crescimento e, um ano depois, fundou em Roma
um Centro de Pesquisa sobre o NGF ("nerve growth fator", fator de
crescimento neural).
Em 1969, tomando como base esse centro, criou o Instituto de
Biologia Celular, do qual ocupou a direção, passando a viver entre St.
Louis e Roma, até se estabelecer de forma definitiva na capital italiana
em 1977. Em 1986, a Academia das Ciências sueca outorgou a ela e a
Stanley Cohen o Prêmio Nobel de Medicina, como reconhecimento por suas
pesquisas sobre o crescimento das células neurológicas.
No dia 1º de agosto de 2001, Rita Levi-Montalcini foi nomeada
senadora vitalícia pelo então presidente da República italiana, Carlo
Azeglio Ciampi.
Ela faleceu em Roma aos 103 anos de idade.
Fonte: Terra e Brasil escola.
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