Nasceu como Marie-Anne Pierrette
Paulze, em 1758 na França. Química e ilustradora francesa.
Órfã de mãe aos três anos, seu
pai a enviou para um convento aonde recebeu uma excelente
educação: era muito inteligente, sabia vários idiomas e era uma boa desenhista.
Aos catorze anos, seu pai a casou com Antoine Lavoisier (1743-1794) um nobre
advogado de 28 anos, geólogo e químico.
Ela se interessou pelas
investigações cientificas de Antoine. Deste modo, Marie-Anne teve lições de química
com Jean-Baptiste Bucquet, que lhe permitiram tornar-se assistente de
Lavoisier. Ela anotava as observações, desenhava diagramas e gravava e talhava
os instrumentos do laboratório.
Marie-Anne era encarregada da correspondência
científica de seu esposo. Como sabia latim e inglês, traduzia os tratados de química de vários
cientistas. O mais importante foi “Teoria do flogisto” do cientista Irlandês,
químico e geólogo Richard Kirwan. Marie-Anne não somente traduziu o seu
trabalho, bem como agregou comentários muito precisos sobre os erros químicos
que encontrava. O flogisto é um elemento parecido com o fogo, que carece de
peso, e se libera durante a combustão. Antoine Lavoisier chamou oxigênio o gás
liberado na combustão.
Em 1789 Lavoisier publicou o
primeiro texto da química moderna, “Tratado Elemental da química”, no qual
detalhava os 23 elementos conhecidos como base de todas reações químicas.
Marie-Anne realizou as gravuras em cobre desta obra, além das pinturas e
aquarelas. O casal também realizou trabalhos científicos sobre os alimentos,
pois os consideravam como combustíveis para repor as energias. Marie-Anne
organizou um salão intelectual na sua casa com cientistas e naturalistas da época, aonde foi muito admirada pela sua inteligência.
Em 1974, durante a Revolução
Francesa, em pleno Reinado do Terror, o pai de Marie-Anne e logo seu esposo,
foram acusados de traição, e executados em Paris: Lavoisier tinha 50 anos. Depois
da sua morte, Marie-Anne organizou todos
os trabalhos que haviam feitos juntos e em 1805 publicou “Memórias da química”
com o nome de seu marido apenas.
Casou-se de novo em 1804 com o
cientista Benjamim Thompson (1753-1814), porém sua intolerância por seu salão
cultural e seu rechaço em incluí-la em sua vida de experimentador, os levou a
divorciarem-se em poucos anos. Marie-Anne manteve o apelido de seu primeiro
esposo, sua personalidade foi ofuscada pela figura dele, poucos reconheceram
sua valia e aporte para ciência, sempre foi a esposa do cientista Lavoisier.
Marie-Anne Lavoisier faleceu em
1836 na sua casa de Paris, aos 78 anos de idade.
Traduzido do Mujeres que Hacen la Historia
Adorei! Simples e direto, sempre tive interesse na vida de Lavoisier e Marie-Anne e seus trabalhos como "o pai e a mãe da Química Moderna",
ResponderExcluirAmei! Excelenete!
ResponderExcluirUma brilhante texto....!!!!
ResponderExcluirMuito bom 😌
ResponderExcluirEu sou um jovem roludo da evm 7kg de pika mole, gostei do hentai
ResponderExcluir🥚🥒🥚
ResponderExcluirNo seu cuzinho
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