Física francesa nascida em Paris, primeira filha do casal Curie, no
segundo ano de casamento, considerada juntamente com seu esposo, o
também físico francês Jean-Frédéric Joliot-Curie, os descobridores da
radioatividade artificial e por isso ganhadores do Prêmio Nobel de
Química (1935).
Filha dos famosos cientistas Pierre e Marie Curie, estudou na Sorbonne e foi enfermeira na
Primeira Guerra Mundial. Começou a trabalhar com sua mãe, Marie Curie,
no Instituto do Rádio (1918), publicou seu primeiro artigo científico
(1921) e formou-se (1925), ao defender tese sobre os raios alfa do
polônio.
Pesquisadora contratada do Laboratório Curie (1921-1935), da Universidade de Paris e do Instituto do Rádio (1937-1956).
Nomeada subsecretária de estado para pesquisas científicas (1936) no
governo de Léon Blum, passou a lecionar na Sorbonne (1937). Durante a
guerra decidiu concentrar-se apenas no seu trabalho científico, que
continuou mesmo durante a ocupação da França na Segunda Guerra Mundial.
Desempenhou um papel importante na resistência francesa contra a
ocupação nazista durante a segunda guerra mundial, na ocultação do
princípio dos reatores nucleares, na proteção de cientistas e na
produção de explosivos para a resistência, embora no final tivesse que
fugir para a Suíça (1944).
Integrante da Comissão de Energia
Atômica, o Comitê Nacional da União de Mulheres Francesas e o Conselho
Mundial da Paz, tornou-se diretora do Institut du Radium (1946) e foi
nomeada com o marido para integrar à Comissão de Energia Nuclear da
França (1946), mas depois da guerra ambos foram dispensados por questões
político-ideológicas (1950).
Provavelmente vítima de anos de exposição à radioatividade, morreu de leucemia em Paris a 17 de Março (1956)
Fonte: DEC da UFCG
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